A Epistemologia Genética de Jean Piaget vê a criança como sujeito que cria e recria o seu próprio modelo de realidade, atingindo um crescimento mental por integração de simples conceitos em conceitos de nível mais elevado ao longo de estádios. Piaget traçou então, quatro estádios nesse desenvolvimento: o estádio sensório-motor, o estádio pré-operatório, o estádio operatório concreto e o estádio operatório formal.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Epistemologia Genética de Jean Piaget
A Epistemologia Genética de Jean Piaget vê a criança como sujeito que cria e recria o seu próprio modelo de realidade, atingindo um crescimento mental por integração de simples conceitos em conceitos de nível mais elevado ao longo de estádios. Piaget traçou então, quatro estádios nesse desenvolvimento: o estádio sensório-motor, o estádio pré-operatório, o estádio operatório concreto e o estádio operatório formal.
Postado por Lucele Bolzan às 22:43 0 comentários
Marcadores: EPISTEMOLOGIA GENÉTICA, JEAN PIAGET, PSICOLOGIA II
O que é inclusão?
A inclusão é :
- atender aos estudantes portadores de necessidades especiais na vizinhanças da sua residência
- propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes comuns.
- propiciar aos professores da classe comum um suporte técnico
- perceber que as crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes
- levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com as crianças portadoras de deficiência
- propiciar um atendimento integrado ao professor de classe comum.
O conceito de inclusão não é:
- levar crianças às classes comuns sem o acompanhamento do professor especializado
- ignorar as necessidades específicas da criança
- fazer as crianças seguirem um processo único de desenvolvimento, ao mesmo tempo e para todas as idades
- extinguir o atendimento de educação especial antes do tempo
- esperar que os professores de classe regular ensinem as crianças portadoras. de necessidades especiais sem um suporte técnico.
Postado por Lucele Bolzan às 22:37 1 comentários
Marcadores: INCLUSÃO, NECESSIDADES ESPECIAIS
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Argumentos e Premissas!!!
Estamos perante um argumento sempre que alguém apresenta um conjunto de razões a favor de uma ideia. Os argumentos podem ter apenas uma premissa, ou mais de duas; contudo, só podem ter uma conclusão.
Postado por Lucele Bolzan às 16:11 1 comentários
Marcadores: FILOSOFIA
Mosaico Étnico-Racial
Com a história, consegui chegar até o ponto que eu desejava sobre a nossa origem e nossas etnias. As crianças simplesmente adoraram a história e tinham muito para falar de suas descendências, mas ainda não falavam em etnias. Tratava-se apenas de um diálogo sem muito conhecimento étnico, mas com um interesse incrível, percebi, com isso, que um grande trabalho estava surgindo. Como as crianças já estavam bem aguçadas e com muito o que falar sobre sua descendência, lancei de tema de casa para que pesquisassem sobre sua descendência.
Percebi um certo receio de alguns em comentar que seus antepassados eram negros, então achei prudente falar da minha etnia, mostrando que sou descendente de italianos, portugueses e negros e isso realmente fez efeito; logo surgiu “eu também profe sou descendente de negros, e eu também profe...” Fiquei muito feliz com esse momento, pois acho que consegui direcionar a conversa para que todos se sentissem à vontade para falar e que sentissem orgulho da sua origem.
Solicitei que trouxessem para o dia seguinte fotos de familiares com os quais eles são parecidos ou tem algum traço semelhante. Caso não pudessem trazer fotos, pedi que questionassem sobre as características dessas pessoas para que conseguissem desenha-las.
Solicitei que colocassem a sua foto ou o desenho do seu auto-retrato no centro de uma folha e que colassem as fotos das pessoas com quem se parecem ao redor e escrevessem o que são parecidos. Foi um momento de grande envolvimento. Salientaram a cor do cabelo, dos olhos, o sorriso, a altura e até mesmo características psicológicas.
Por fim, montamos um painel no saguão. Como havia outras duas turmas também realizando esse trabalho, a socialização foi ótima. Havia três painéis diferentes, mas que tratavam de nossa descendência, de nossa origem. Muitos encontravam a sua família nos outros painéis e chamavam os colegas para mostrar que havia outros que também faziam parte de sua família. Durante a empolgação da socialização, muitos diziam que eram parecidos com o avô, que tem o cabelo como de sua mãe, que é alto como seu tio... Eles queriam mostrar aos colegas com quem eram parecidos.
Foi muito gratificante a realização dessa atividade! Mais gratificante ainda foi ver o orgulho em apresentar a sua família e mostrar aos colegas a sua descendência.
Postado por Lucele Bolzan às 15:54 2 comentários
Marcadores: QUESTÕES-ÉTNICOS
quarta-feira, 22 de abril de 2009
As leis sobre a diversidade
Várias leis e documentos estabelecem o direito das pessoas com necessidades especiais:
A Constituição da Republica de 1988, prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Garante também o direito de escola para todos.
A lei nº 7.853/89 define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa da sua deficiência, podendo, o infrator, sofrer a pena de um a quatro anos de prisão, mais multa.
O ECA também garante o direito à igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, garantindo também que o atendimento educacional especializado ocorra preferencialmente na rede regular de ensino, assim como também define a Convenção da Guatemala, reafirmando a urgência para providenciar uma educação que atenda às crianças, jovens e adultos com necessidades especiais.
Postado por Lucele Bolzan às 19:57 0 comentários
Marcadores: DIVERSIDADE, LEIS, NECESSIDADES ESPECIAIS
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Novas aprendizagens...
O construtivismo rejeita a apresentação de conhecimentos prontos ao estudante, daí o termo "construtivismo", pelo qual se procura indicar que uma pessoa aprende melhor quando toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire.
O trabalho de educar não deve se limitar a transmitir conteúdos, mas a favorecer a atividade mental do aluno. Por isso, importante é não apenas assimilar conceitos, mas também gerar questionamentos, ampliar as idéias. O construtivismo condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno. O professor cria situações para que o aluno chegue ao conhecimento.
A criança constrói o conhecimento a partir de suas descobertas, quando em contato com o mundo e com os objetos. Por isso, não adianta ensinar a um aluno algo que ele ainda não tem condições intelectuais de absorver.
Segundo Piaget, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida.
Postado por Lucele Bolzan às 12:57 0 comentários
Marcadores: CONSTRUTIVISMO, PSICOLOGIA II
terça-feira, 7 de abril de 2009
· A questão é formulada de modo a impulsionar uma abertura para a exploração de novas relações ao invés de restringir a busca a uma simples resposta?
2- Sobre as certezas e dúvidas iniciais:
· Existe uma coerência lógica entre a Questão de Investigação e o que é afirmado no quadro inicial das Certezas Provisórias e das Dúvidas?
3- Processo de Desenvolvimento do Projeto:
· As certezas e dúvidas são consideradas na orientação das buscas ou são “esquecidas” durante o desenvolvimento do projeto?
· A busca de soluções para a questão eleita parte de uma sistematização criteriosa do que os sujeitos pensavam saber ("Certezas Provisórias") e do que julgavam necessário compreender ("Dúvidas Temporárias") para responder a questão?
· É possível identificar um movimento de mudanças e reformulações nas "certezas" e "dúvidas", durante a realização do projeto? Os sujeitos vão retomando as certezas e dúvidas na medida em que fazem descobertas que modificam seus conhecimentos iniciais? Ao mesmo tempo em que são encontradas soluções para as dúvidas já colocadas, são geradas novas questões e dúvidas? É possível perceber que o grupo toma consciência da existência desse processo de modificação das certezas que se aprofundam e consolidam ou se transformam em dúvidas e das dúvidas que se tornam novas certezas?
4- Sobre as buscas e a construção de novas relações (sobre procedimentos, instrumentos e fontes)
· Essas fontes, instrumentos e procedimentos são coerentes com a questão proposta, com as certezas e com as dúvidas?
· A busca e seleção de informações e a escolha dos procedimentos (enquetes, entrevistas, observações, experimentos, leituras) abrem para a construção de novas relações, novas articulações entre conceitos e idéias (novas formas de explorar as questões, utilização de novos instrumentos etc), por exemplo?
· Há evidências de rompimentos nos limites disciplinares?
· Observam-se aprendizagens relevantes relacionadas com os conteúdos e conceitos abordados no projeto?
5- Sobre os mapas conceituais
· O mapa final representa os conceitos e relações que constam na síntese do projeto (resposta à pergunta principal)?
6- Sobre o conteúdo publicado
· O material recolhido e elaborado no projeto é relevante e focado no problema proposto?
· O conjunto de informações recolhidas foi suficientemente trabalhado?
· O material é apresentado em forma de hipertexto permitindo diferentes navegações?
· Os textos produzidos pelo grupo são originais e refletem as características do grupo?
· As referências e citações estão clara e corretamente colocadas e identificadas?
· As imagens e vídeos, eventualmente publicados, contribuem para a compreensão do conteúdo?
· As certezas provisórias foram validadas?
· As dúvidas temporárias foram esclarecidas?
· Há uma síntese parcial ou final? E ela responde à Questão de Investigação?
7- Sobre a aprendizagem cooperativa
· Os registros do processo mostram a riqueza do processo de aprendizagem do grupo, evidenciando um trabalho cooperativo?
· É possível identificar, pelos registros, interações virtuais ou presenciais com especialistas ou outras pessoas, fora do grupo, na busca por contribuições para o projeto?
8 – Sobre a apresentação do trabalho
· Foi adotado um padrão de letras (tamanhos e cores) que facilita a leitura?
· O site busca uma interação com o leitor?
Postado por Lucele Bolzan às 20:50 1 comentários
Marcadores: AVALIAÇÃO, PROJETO DE APRENDIZAGEM, SEMINÁRIO VI
Identificando Epistemologias
Pedagogia diretiva
“Não há nada no nosso intelecto que não tenha entrado lá através dos nossos sentidos”.
- O conhecimento é transmitido para o aluno.
- Professor é o detentor do saber.
- O indivíduo é uma folha de papel em branco não somente ao nascer, mas frente a cada novo conteúdo.
- O conhecimento vem do meio físico ou social.
- Epistemologia = empirismo
Pedagogia não-diretiva - O professor tem a função de auxiliar/facilitador do aluno.
- Traz à consciência o saber que o aluno já possui.
- O aluno já traz o saber que precisa desenvolver.
- Aprende por si mesmo.
- O aluno aprende conforme sua herança genética
- Regime do deixa fazer.
Pedagogia relacional
O conhecimento novo é construído através de: - Ação do aluno sobre material significativo para ele (assimilação).
- Respostas do aluno para si mesmo diante das perturbações (acomodação) provocadas pela assimilação. Reflexionamento e reflexão.
- Apropriação não mais do material, mas dos mecanismos de suas ações sobre esse material..
- Professor ensina-aprende, aluno aprende-ensina.
- O aluno não é passivo, ele interage integralmente com o meio.
Postado por Lucele Bolzan às 19:20 0 comentários
Marcadores: MODELOS EPISTEMOLÓGICOS, PSICOLOGIA II
domingo, 5 de abril de 2009
Os pais de minha avó paterna sempre deixaram bem explícitas a sua descendência portuguesa, desde hábitos culinários até a sua aparência física, comprovada no sobrenome tipicamente português.
Mas ainda há muitas incógnitas sobre os pais de meu avô paterno, ainda há muitas perguntas sem respostas, muitas feições que ainda não sei ao certo de onde descendem. Pouco sabemos sobre a descendência de meu avô paterno, apenas acreditamos na sua descendência negra devido à cor da pele de seu pai (meu bisavô) e de seus tios, mas não há nada além de hipóteses.
Isso me causou uma grande vontade de pesquisar, de saber um pouco mais sobre ele e consequentemente, sobre mim também.
Hoje, sei de minha origem italiana, portuguesa e possivelmente, negra.
Tenho muito orgulho de olhar as fotos de meus antepassados, saber sua história, sua origem e reconhecer em mim a continuação deste fio.
Postado por Lucele Bolzan às 23:43 0 comentários
Marcadores: ANCESTRALIDADE, DESCENDÊNCIA, QUESTÕES-ÉTNICOS