Hoje, fala-se muito em inclusão como uma forma de diminuir as diferenças, mas o que ocorre com as crianças e adolescentes surdos que vão para as escolas regulares é uma falsa inclusão. Esses estudantes têm suas potencialidades pouco desenvolvidas, pois estas escolas possuem uma visão ouvinte da educação e não tomam como princípio norteador de sua educação a cultura surda, mas sim a cultura prevalecente, ou seja a cultura ouvinte, que defini-se sempre por um ensino descontextualizado, sem aprendizagem significativa, apenas mecânica, e portanto desconectada da realidade dos educandos surdos. No entanto, para que a inclusão realmente seja eficiente e que atenda às expectativas da comunidade surda, não adianta apenas contratar intérpretes para as aulas, a escola precisa rever todo o seu processo educacional de forma que atenda às necessidades dos estudantes surdos, aplicando recursos suficientes para a realização de ações pedagógicas que auxiliem no desenvolvimento cognitivo desses alunos.
Quando as crianças surdas têm sua iniciação escolar com um professor também surdo, as possibilidades de sucesso deste indivíduo são muito maiores do que daquelas crianças que são falsamente incluídas em escolas normais inclusivas, pois terá neste profissional um marco referencial de que ser surdo não limita e tampouco desqualifica qualquer pessoa.
Quando as crianças surdas têm sua iniciação escolar com um professor também surdo, as possibilidades de sucesso deste indivíduo são muito maiores do que daquelas crianças que são falsamente incluídas em escolas normais inclusivas, pois terá neste profissional um marco referencial de que ser surdo não limita e tampouco desqualifica qualquer pessoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário