Eu estava lendo o Parecer CEB nº 11/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos, que tem como relator Carlos Roberto Jamil Cury e me chamou a atenção o item que fala sobre a formação dos docentes voltados para EJA.
Segundo o Parecer, a formação dos docentes não só da EJA, mas de qualquer nível ou modalidade, deve ter como meta o disposto no art.22 da LDB, que estipula que a finalidade da educação deve ser desenvolver o educando, dando-lhe formação indispensável para o exercício de sua cidadania e meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, atendendo também ao art. 61 da mesma, que deixa claro que a formação dos docentes deve atender aos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando.
O Profissional que atenderá a EJA deve estar preparado para interagir empaticamente com os estudantes e para exercer o diálogo. Os docentes deverão estar preparados para elaborar projetos pedagógicos que darão uma significação social para as competências de cada um, articulando conhecimentos, habilidades e valores. O professor da EJA precisa receber aperfeiçoamento específico para ter o cuidado de não infantilizar os métodos, conteúdos e processos da EJA.
Há a exigência de uma formação específica para docentes da EJA a fim de que haja uma relação pedagógica com sujeitos, trabalhadores ou não, propiciando a permanência na escola, que acontecerá por meio de conteúdos trabalhados de forma diferenciada para atender ao perfil deste estudante, respeitando as especificidades da EJA, as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Dessa forma, os cursos de formação docente e as licenciaturas devem habilitar os profissionais para criar correlações entre os conteúdos das áreas de conhecimento e o universo de valores e modos de vida dos alunos da EJA, mas na prática, não sei se é exatamente isso que acontece. Eu, por exemplo, quando fiz o concurso “cai de pára-quedas” em uma sala de EJA, 3ª e 4ª série, mas sem preparo nenhum para atender às necessidades desta clientela. Ao longo do Magistério não tive nenhuma formação/orientação específica para EJA e, pelo que percebo nas estagiárias que chegam em minha escola, ainda não há este preparo. Mas isso não é apenas no Magistério que percebo, pois ao conversar com colegas que cursam ou já estão formadas em alguma licenciatura, constatei que também não tiveram preparo para conseguir articular conhecimentos, habilidades e valores dos alunos da EJA com os conteúdos a serem desenvolvidos.
Hoje, lamento não ter tido uma preparação adequada para trabalhar com a EJA e reconheço que, ao iniciar minha carreira com uma turma de EJA, muito deixei a desejar por falta de experiência, afinal, eu era a pessoa mais nova da sala!
Segundo o Parecer, a formação dos docentes não só da EJA, mas de qualquer nível ou modalidade, deve ter como meta o disposto no art.22 da LDB, que estipula que a finalidade da educação deve ser desenvolver o educando, dando-lhe formação indispensável para o exercício de sua cidadania e meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, atendendo também ao art. 61 da mesma, que deixa claro que a formação dos docentes deve atender aos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando.
O Profissional que atenderá a EJA deve estar preparado para interagir empaticamente com os estudantes e para exercer o diálogo. Os docentes deverão estar preparados para elaborar projetos pedagógicos que darão uma significação social para as competências de cada um, articulando conhecimentos, habilidades e valores. O professor da EJA precisa receber aperfeiçoamento específico para ter o cuidado de não infantilizar os métodos, conteúdos e processos da EJA.
Há a exigência de uma formação específica para docentes da EJA a fim de que haja uma relação pedagógica com sujeitos, trabalhadores ou não, propiciando a permanência na escola, que acontecerá por meio de conteúdos trabalhados de forma diferenciada para atender ao perfil deste estudante, respeitando as especificidades da EJA, as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Dessa forma, os cursos de formação docente e as licenciaturas devem habilitar os profissionais para criar correlações entre os conteúdos das áreas de conhecimento e o universo de valores e modos de vida dos alunos da EJA, mas na prática, não sei se é exatamente isso que acontece. Eu, por exemplo, quando fiz o concurso “cai de pára-quedas” em uma sala de EJA, 3ª e 4ª série, mas sem preparo nenhum para atender às necessidades desta clientela. Ao longo do Magistério não tive nenhuma formação/orientação específica para EJA e, pelo que percebo nas estagiárias que chegam em minha escola, ainda não há este preparo. Mas isso não é apenas no Magistério que percebo, pois ao conversar com colegas que cursam ou já estão formadas em alguma licenciatura, constatei que também não tiveram preparo para conseguir articular conhecimentos, habilidades e valores dos alunos da EJA com os conteúdos a serem desenvolvidos.
Hoje, lamento não ter tido uma preparação adequada para trabalhar com a EJA e reconheço que, ao iniciar minha carreira com uma turma de EJA, muito deixei a desejar por falta de experiência, afinal, eu era a pessoa mais nova da sala!
Um comentário:
Lucele :-)
Uma ótima postagem, parabéns!
Beijos
Melissa
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